Mais um antigo hit para entender como um ser humano de Love preso pensa.

Tom Tom Club – Genius of Love

What you gonna do when you get out of jail?
I’m gonna have some fun
What do you consider fun?
Fun, natural fun

I’m in heaven
With my boyfriend, my laughing boyfriend
There’s no beginning and there is no end
Time isn’t present in that dimention
He’ll take my arm
When we’re walkin’, rolling and rocking
It’s one time I’m glad I’m not a man
Feels like I’m dreaming, but I’m not sleeping

I’m in heaven
With the maven of funk mutation
Clinton’s musicians such as Bootsy Collins
Raise expectations to a new intention
No one can sing
Quite like Smokey, Smokey Robinson
Wailin’ and shakin’ to Bob Marley
Reggae’s expanding with Sly and Robbie

All the weekend
Boyfriend was missing
I surely miss him
The way he’d hold me in his warm arms
We went insane when we took cocaine.

Stepping in a rhythm to a Kurtis Blow
Who needs to think when your feet just go
With a hiditihi and a hipitiho
Who needs to think when your feet just go …
Bohannon,Bohannon,Bohannon,Bohannon…
Who needs to think when your feet just go …
Bohannon,Bohannon,Bohannon,Bohannon…
James Brown, James Brown
James Brown, James Brown

If you see him
Please remind him, unhappy boyfriend
Well he’s the genius of love
He’s got a greater depth of feeling
Well he’s the genius of love
He’s so deep.

Fui ao bosque das aveleiras,
Pois a mente consumia-se num fogo bravio;
Cortei e preparei uma vara de aveleira
E atei uma baga a um fio.
E enquanto as mariposas brancas esvoaçavam,
E outras piscavam como estrela afogueada,
Mergulhei a baga nas águas do ribeiro
E pesquei uma pequena truta prateada.

Quando perto de mim no chão a depus,
A fogueira soprei e o fogo se atiçou;
Então algo restolhou, ou assim supus,
Alguém por meu nome chamou:
Fez-se a truta numa rapariga cintilante,
Disse o meu nome e logo correu;
Tinha no cabelo flores de macieira,
E, brilhando, no ar de pronto se desvaneceu.

Embora esteja velho de vaguear
Por terras acidentadas e sozinhas,
Descobrirei qual foi o seu destino,
Seus lábios beijarei e as mãos tomarei nas minhas;
Caminharemos pelas altas ervas
E colheremos, até o Tempo se extinguir no fole,
As prateadas maçãs da lua,
As doiradas maçãs do sol.

 

Provérbios do Inferno
William Blake

No tempo da semeadura, aprende; na colheita, ensina; no inverno, desfruta.
Conduz teu carro e teu arado por sobre os ossos dos mortos.
A estrada do excesso leva ao palácio da sabedoria.
A Prudência é uma solteirona rica e feia, cortejada pela Impotência.
Quem deseja, mas não age, gera a pestilência.
O verme partido perdoa ao arado.
Mergulha no rio quem gosta de água.
O tolo não vê a mesma árvore que o sábio.
Aquele, cujo rosto não se ilumina, jamais há de ser uma estrela.
A Eternidade anda apaixonada pelas produções do tempo.
A abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
As horas de loucura são medidas pelo relógio; mas nenhum relógio mede as de sabedoria.
Os alimentos sadios não são apanhados com armadilhas ou redes.
Toma do número, do peso e da medida em ano de escassez.
Nenhum pássaro se eleva muito,  se se eleva com as próprias asas.
Um cadáver não vinga as injúrias.
O ato mais sublime é colocar outro diante de ti.
Se o louco persistisse em sua loucura, acabaria se tornando Sábio.
A loucura é o manto da velhacaria.
O manto do orgulho é a vergonha.
As Prisões se constroem com as pedras da Lei; os Bordéis, com os tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória de Deus.
A luxúria do bode é a glória de Deus. A fúria do leão é a sabedoria de Deus. A nudez da mulher é a obra de Deus.
O excesso de tristeza ri; o excesso de alegria chora.
A raposa condena a armadilha, não a si própria.
Os júbilos fecundam. As tristezas geram.
Que o homem use a pele do leão; a mulher a lã da ovelha.
O pássaro, um ninho; a aranha, uma teia; o homem, a amizade.
O sorridente tolo egoísta e melancólico tolo carrancudo serão ambos julgados sábios para que ejam flagelos.
O que hoje se prova, outrora era apenas imaginado.
A ratazana, o camundongo, a raposa, o coelho olham as raízes; o leão, o tigre, o cavalo, o elefante olham os frutos.
A cisterna contém; a fonte derrama.
Um só pensamento preenche a imensidão.
Dizei sempre o que pensa, e o homem torpe te evitará.
Tudo o que se pode acreditar já é uma imagem da verdade. A águia nunca perdeu tanto o seu tempo como quando resolveu aprender com a gralha.
A raposa provê para si, mas Deus provê para o leão.
De manhã, pensa; ao meio-dia, age; no entardecer, come; de noite, dorme.
Quem permitiu que dele te aproveitasses, esse te conhece.
Assim como o arado vai atrás de palavras, assim Deus recompensa orações.
Os tigres da ira são mais sábios que os cavalos da instrução.
Da água estagnada espera veneno.
Nunca se sabe o que é suficiente até que se saiba o que é mais que suficiente.
Ouve a reprovação do tolo! É um elogio soberano!
Os olhos, de fogo; as narinas, de ar; a boca, de água; a barba, de terra.
O fraco na coragem é forte na esperteza.
A macieira jamais pergunta à faia como crescer; nem o leão, ao cavalo, como apanhar sua presa. Ao receber, o solo grato produz abundante colheita.
Se os outros não fossem tolos, nós teríamos que ser.
A essência do doce prazer jamais pode ser maculada.
Ao veres uma Águia, vês uma parcela da Genialidade. Levanta a cabeça!
Assim como a lagarta escolhe as mais belas folhas para deitar seus ovos, assim o sacerdote lança sua maldição sobre as alegrias mais belas.
Criar uma florzinha é o labor de séculos.
A maldição aperta. A benção afrouxa.
O melhor vinho é o mais velho; a melhor água, a mais nova.
Orações não aram! Louvores não colhem! Júbilos não riem! Tristezas não choram!
A cabeça, o Sublime; o coração, o Sentimento; os genitais, a Beleza; as mãos e os pés, a Proporção.
Como o ar para o pássaro ou o mar para o peixe, assim é o desprezo para o desprezível.
A gralha gostaria que tudo fosse preto; a coruja, que tudo fosse branco.
A Exuberância é a Beleza.
Se o leão fosse aconselhado pela raposa, seria ardiloso.
O Progresso constrói estradas retas; mas as estradas tortuosas, sem o Progresso, são estradas da Genialidade.
Melhor matar uma criança no berço do que acalentar desejos insatisfeitos.
Onde o homem não está a natureza é estéril.
A verdade nunca pode ser dita de modo a ser compreendida sem ser acreditada.
É suficiente! Ou Basta.